sábado, 27 de fevereiro de 2010

Fisioterapia comoTratamento da Incontinência Urinária nas Mulheres

A fisioterapia pode contribuir no tratamento daquelas incômodas “escapadas” de urina que algumas mulheres apresentam. O mais comum são escapadelas na posição em pé, durante a realização de esforços que envolvam movimentos bruscos da barriga, como levantar rapidamente, dar risada, tossir... O tratamento correto envolve a realização do estudo urodinâmico, um exame específico capaz de detectar como a bexiga funciona e qual o tratamento mais indicado. Independente da indicação médica de medicação ou de cirurgia, a fisioterapia especializada para essa região acelera o controle dos sintomas, acelera a recuperação após a cirurgia e elimina a necessidade de novas cirurgias.
Na minha experiência os pacientes tem referido melhora entre 70%, nos casos mais graves, e 100%, cura completa, nos casos mais leves.
O controle dos músculos da região vaginal e anal facilita a saída da urina no momento da micção, facilita a evacuação e contribui para uma vida sexual mais satisfatória, proporcionando mais prazer a ambos os parceiros.
Para as pessoas sem vida sexual ativa (idosos e crianças) a fisioterapia também está indicada e pode ser aplicada de um modo “indireto”, ou seja, pode-se acessar a bexiga através da estimulação de nervos que passam pelo tornozelo ou pela região lombar.
Se esse problema tem lhe incomodado converse com seu médico, as técnicas de tratamento têm evoluído muito rapidamente e certamente há um tratamento disponível para lhe proporcionar uma melhor qualidade de vida livre dos absorventes! Ficou com dúvida? Envie um e-mail!
Dra. Ana Luiza Reis
Fisioterapeuta especialista em cancerologia e em disfunções do assoalho pélvico
CREFITO 3 76058
e-mail: reisanaluiza@yahoo.com.br
CENTRO MÉDICO INDAIATUBA II Fone (19)3894-5568
INSTITUTO LUBECK ITU Fone (11)4023-6153
Tratamento para incontinência urinária e fecal, adultos e crianças
Tratamento para disfunções sexuais

Fisioterapia após a cirurgia de próstata

O câncer de próstata é considerado uma doença da terceira idade, pelas taxas de incidência crescerem com a idade, e como a população têm vivido mais anos, hoje buscam-se tratamentos para o problema que venham acompanhados de menores efeitos colaterais. Cerca de dez anos atrás a palavra câncer era similar a uma sentença de morte sofrida e que viria em breve. Hoje com a evolução dos tratamentos a expectativa de vida após esse diagnóstico é muito maior, 10 anos, 20 anos, não se sabe. No câncer de próstata descoberto e tratado no início é mais comum o paciente morrer de outras causas, independentes ao tumor. Os tratamentos evoluem, os médicos curam mais pacientes, mas algumas seqüelas ainda permanecem difíceis de controlar, é o caso dos problemas de ereção e da dificuldade em controlar a urina que alguns homens apresentam.
Cada vez mais a fisioterapia tem aparecido como um recurso importante para contornar esses problemas. Contudo, diferente de uma cirurgia ou de um medicamento, os resultados desta demoram a aparecer, e os mais ansiosos confundem com não funcionar. Em um estudo internacional feito em um hospital de referência mostrou que, após 1 ano de cirurgia, a diferença dos pacientes que fizeram e dos que não fizeram fisioterapia é marcante, com uma análise rigorosa que garante que estes dados não são mero acaso.
Eu sempre sugiro aos meus pacientes que coloquem em uma balança os prós e os contras dos tratamentos disponíveis, enquanto que as cirurgias e medicamento apresentam resultados rápidos, esses resultados geralmente vêm acompanhados de efeitos desagradáveis. Já as técnicas de fisioterapia dependem da dedicação diária do paciente, demoram em torno de 1 mês para começar a aparecer, mas são isentas de efeitos nocivos e os resultados persistem enquanto o paciente permanecer realizando as orientações em domicílio. Ficou com dúvidas? Envie um e-mail!
Dra. Ana Luiza Reis
Fisioterapeuta especialista em cancerologia e em disfunções do assoalho pélvico
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Tratamento para disfunções sexuais

A bexiga nas lesões da coluna

Continuando nossa conversa sobre as seqüelas das lesões medulares, hoje vamos falar sobre as repercussões na bexiga que essa doença pode deixar. Da mesma maneira que acontece com o intestino, a bexiga pode sofrer com uma atividade continua e desordenada, que causa perdas urinárias, ou ficar com algum grau de paralisia. O tipo da seqüela deixada irá variar conforme a altura e a gravidade da lesão da medula (o sistema nervoso que passa por dentro da coluna vertebral). Por exemplo, nas lesões do osso sacro (na altura do bumbum) é mais comum ocorrer a paralisia do músculo da bexiga, que é conhecida como acontratilidade detrusora. Nas lesões mais altas, torácicas e cervicais o mais comum é aparecer uma hiperreflexia detrusora, ou seja, a bexiga não consegue segurar praticamente nada de urina, a cada gota de urina produzida, a bexiga se contrai para eliminá-la. Os dois tipos de seqüela precisam ser tratados com médico urologista, pois o funcionamento incorreto da bexiga leva a problemas graves nos rins. A resposta a fisioterapia nesses casos só acontece em casos de lesões parciais de medula em que haja alguma sensibilidade da região genital. Nos casos em que a lesão é completa o tratamento varia entre medicamentos ou cirurgias que previnem as lesões renais e melhoram a qualidade de vida dos pacientes. Você tem dúvidas sobre esse tema? Envie um e-mail!
Dra. Ana Luiza Reis
Fisioterapeuta especialista em cancerologia e em disfunções do assoalho pélvico
CREFITO 3 76058
e-mail: reisanaluiza@yahoo.com.br
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Tratamento para disfunções sexuais

O intestino após uma lesão da coluna

Na semana anterior conversamos de modo geral sobre as lesões da coluna vertebral, mas como fica o intestino especificamente? Vimos que cada parte da coluna é responsável por movimentar e fazer funcionar uma região do nosso corpo. O intestino é controlado por fibras nervosas que saem ao nível da chamada transição tóraco-lombar, isto é no final da coluna torácica e no início da coluna lombar. Essa parte do sistema nervoso é responsável pelos movimentos peristálticos, ou o empurrar dos alimentos digeridos até serem eliminados pelo canal do ânus. Conforme a região da coluna lesada aparecerão diferentes complicações intestinais. Se a lesão da coluna foi em nível lombar ou sacral, provavelmente acontecerá uma paralisia parcial do intestino, e com isso haverá constipação (intestino preso) com perda de fezes. Agora se a lesão da coluna foi superior a região lombar, ocorre uma atividade constante e descoordenada do intestino e do esfíncter anal. Essa atividade contínua de ambos, obstrui a saída das fezes e faz com que fiquem retidos no intestino grandes bolos fecais. Em relação aos tratamentos dessas complicações, existem medicamentos e cirurgias que podem facilitar a eliminação dessas fezes, só um médico especialista pode avaliar qual a melhor opção. A resposta a fisioterapia nesses casos depende da extensão da lesão. Nos casos em que a lesão é parcial e existe alguma sensibilidade da região anal a resposta é favorável. Lesões totais da coluna tendem a não responder bem aos estímulos elétricos utilizados para o tratamento fisioterapêutico. Semana que vem falaremos sobre os problemas de bexiga decorrentes da lesão medular, se tiver dúvidas envie um e-mail.
Dra. Ana Luiza Reis
Fisioterapeuta especialista em cancerologia e em disfunções do assoalho pélvico
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Lesões da Coluna

A nossa coluna se divide em 4 partes: cervical (nuca), torácica ou dorsal, lombar (da cintura ao bumbum) e sacral (entre a dobra do bumbum). Cada uma dessas partes é responsável por dar função e movimento a uma determinada parte do corpo. Essas informações sobre o controle dos movimentos é transmitida por nervos que passam pelo “miolo”dos ossos que formam a nossa coluna. Esse miolo tem um nome específico: forame vertebral, que nada mais é do que um canudo que serve para proteger o nosso sistema nervoso. O sistema nervoso é tão importante, porque é ele o responsável por todas as funções do nosso organismo, a respiração, o batimento do coração, funcionamento do intestino e da bexiga, tudo. Por exemplo uma parte da nossa respiração é controlada por estruturas que estão bem no início na nuca, quase dentro do crânio. Se essa parte é machucada há uma grande chance da pessoa precisar de ajuda de aparelhos para respirar. Ainda na nuca existem nervos que irão controlar os movimentos dos braços e das mãos. Na parte do tórax existem os nervos que controlam os músculos da barriga e das costas. Descendo mais um pouquinho, na coluna lombar e na sacral, passam os nervos que irão movimentar as pernas e os pés. As marcas deixadas por um acidente que tenham lesado a coluna dependem muito de qual parte foi atingida, de quanto tempo se passou desde a lesão até o atendimento médico. Em geral após um grande trauma o sistema nervoso entre em uma fase conhecida como choque, é como se o interruptor dessa região fosse desligado e é uma estratégia que nosso corpo adota para se proteger. Passada essa fase do choque é que pode ser determinado o real tamanho do problema. Após o tratamento médico a fisioterapia é fundamental para o tratamento. São usadas técnicas que evitam problemas de cicatrização e problemas pulmonares, além de exercícios musculares que favorecem o retorno precoce dos movimentos.
Semana que vem vamos falar um pouco de como fica a bexiga após essas lesões na coluna. Você tem dúvidas? Envie um e-mail!
Dra. Ana Luiza Reis
Fisioterapeuta especialista em cancerologia e em disfunções do assoalho pélvico
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Ensinar seu filho a não fazer xixi na cama pode se tornar uma brincadeira!

Os anos passam, seu bebê já virou mocinho ou mocinha e ainda molha a cama a noite? O problema pode ser causado por doenças da bexiga, sempre vale a pena passar por médico urologista, de preferência um que tenha experiência em crianças. Excluídos os problemas mais graves, vamos a algumas dicas que podem ajudar a solucionar o problema. Dica 1: controle o que seu filho (a) bebe, a ingestão de líquidos deve ser dividida mais ou menos assim 60% do total de bebidas pela manhã, 30% do total durante a tarde e somente 10% dos líquidos devem ser ingeridos a noite. Ainda sobre as bebidas, algumas substâncias podem irritar a bexiga e deixar a urina mais solta, entre elas estão os refrigerantes, o leite, o café, e tudo que é industrializado, sem exceções (enlatados, caixinhas, pacotinhos, salgadinhos, etc). Dica 2: estimule seu filho a beber água pura, aproximadamente 1 a 1,5 litros, e a usar o banheiro periodicamente, de 3 em 3 horas por exemplo. Dica 3: faça uma tabela com as noites da semana, dia a dia, um sol representa a noite seca e uma nuvem com gotinhas representa noite com xixi na cama, estabeleça uma meta fácil e ofereça uma recompensa, por exemplo 2 noites secas equivalem a um passeio no parque. É muito importante que essas metas sejam fáceis e que os pais não percam a paciência quando acontecerem escapes. Repreensões severas geram ansiedade e a ansiedade é a principal “inimiga” do controle sobre a bexiga. Nessa tarefa de treinar a bexiga a participação dos pais é fundamental! Avós, babá e escola com certeza ajudam, mas a participação maior deve ser a dos pais. Se essas dicas simples não surtirem efeito a fisioterapia especializada pode ajudar a despertar as sensações do que é uma bexiga cheia, de como fazer para segurar a urina, tudo isso brincando e de maneira suave. Ficou com dúvidas? Envie um e-mail!
Dra. Ana Luiza Reis
Fisioterapeuta especialista em cancerologia e em disfunções do assoalho pélvico
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Incontinência Urinária nas profissionais de enfermagem

Incontinência é como são chamados os escapes de urina, não importa se é só um pouquinho, molhando só a roupa íntima, ou se molha toda a calça. Durante a minha especialização era rotina acompanhar os atendimentos médicos dentro da universidade e sempre me chamou a atenção a quantidade de pacientes que contavam ser profissionais de enfermagem. A curiosidade fez com que eu pesquisasse mais sobre o assunto, e para a minha surpresa descobri que o número dessas profissionais acometidas pelas perdas de urina é realmente alarmante: 27% das profissionais de um hospital da região referiram perdas de urina. Esse incômodo que antigamente acometia mulheres mais idosas, preferencialmente após a menopausa, tem incomodado as mulheres cada vez mais cedo! E por que acontece em quase um terço das profissionais de enfermagem? A mesma pesquisa citada acima observou que o ritmo de trabalho muitas vezes faz com que elas não consigam se ausentar para ir ao banheiro e que a distância até o banheiro é longa. Além disso, o cuidado com os pacientes (banho, transporte) exige muito esforço, que se for feito com a bexiga cheia, sem conhecer os músculos que seguram o xixi, irá fatalmente resultar em perdas. Tão alarmante quanto a quantidade de mulheres acometidas pelo problema é o que essas profissionais têm feito para remediar o problema: não tomam líquidos. Isto além de prejudicar os rins, piora ou causa intestino preso, e o esforço para evacuar piora a incontinência. Fica claro que o problema vira uma bola de neve... Então aí vai uma dica as minhas colegas da área da saúde: os exercícios do assoalho pélvico, ou períneo, são capazes de reverter esse problema, e quanto mais precoce o tratamento, mais rápido os resultados aparecem. Na maioria dos casos a cirurgia é evitada com fisioterapia especializada. Ficou com dúvida? Envie um e-mail!
Dra. Ana Luiza Reis
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Dificuldade em controlar a ejaculação?

Se você ou seu parceiro já vivenciaram ou vivenciam esse fato, sabem o tamanho do problema. Essa dificuldade geralmente se inicia nas primeiras relações sexuais ou nas primeiras masturbações, é comum que os jovens tenham uma certa ansiedade em concluir a relação sexual pela inexperiência ou pelo local em que a relação esteja sendo praticada, um local de pouca privacidade em que precisem “acabar logo”. Com isso o homem é treinado para ejacular rápido, e que na vida adulta, em que se espera uma relação sexual mais duradoura e carinhosa o problema começa a incomodar. Anteriormente era conhecida como ejaculação precoce e havia um tempo definido ou um determinado número de movimentos sexuais para ser considerado problema, mas como o corpo humano não é uma ciência exata a definição mudou. Hoje é chamada ejaculação rápida e não existe mais um tempo fixo para que seja feito o diagnóstico, basta a queixa de que “eu e/ou minha parceira gostaríamos que a ejaculação demorasse mais para acontecer”. Estabelecido o problema e a causa mais comum, vamos falar um pouquinho sobre as formas de controlá-lo. Uma ou várias vezes seguidas da ocorrência da ejaculação rápida podem fazer com que surjam desavenças entre o casal e ocorra um afastamento da prática sexual, o que só piora o problema. Quando há um problema sexual, evitar a relação sexual piora o quadro, pois contribui para aumentar a ansiedade. E ter relação sexual com ansiedade? Bingo, ejaculação muito rápida! Então, para ajudar seu parceiro ou se ajudar vocês devem conversar muito sobre a situação e principalmente esclarecer os sentimentos envolvidos no problema, se o problema for antigo uma terapia pode ajudar a intermediar esse processo. Existe ainda um tratamento específico para o problema utilizando contrações de músculos da região genital. Pense nisso e converse com seu ou sua parceira. Sexo, independente da idade, é saudável! Ficou com dúvida? Envie um e-mail.
Dra. Ana Luiza Reis
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Algumas dicas as mulheres...

Semana passada conversamos sobre as diferenças de comportamento sexual entre homens e mulheres e foram dadas algumas dicas aos homens de como tornar a relação sexual mais satisfatória as mulheres. Hoje vamos falar as mulheres algumas dicas para driblar os primeiros sinais do envelhecimento masculino. Com o envelhecimento a ereção tende a aparecer de forma mais lenta, isso pode ser visto de maneira positiva, pois estimula as carícias preliminares, mas também pode ser vista de maneira negativa se o casal estiver muito focado na ereção. A melhor maneira de solucionar este “embaraço” é conversando abertamente sobre ele, explique ao seu parceiro que você mulher aprecia o início da relação sexual de maneira mais lenta, tente realizar outras brincadeiras que estimulem o corpo de forma mais geral. Uma maneira de se fazer isso é utilizar fantasias e brinquedos eróticos. Hoje existem várias opções de óleos para massagem corporal com substancias que despertam os sentidos, existem géis específicos para massagem na região genital, e alguns até comestíveis! Os vibradores e os massageadores hoje aparecem em formatos bem divertidos e ajudam a despertar as sensações prazerosas em todo o corpo dos homens e das mulheres. Não tenha vergonha, converse com seu parceiro e convide-o para irem juntos a uma loja ou fazerem compras em algum site da internet. É importante que essa conversa seja carinhosa, pois às vezes os homens se sentem inseguros com essas novidades, e a primeira resposta pode ser negativa, mas conversem sobre o assunto quantas vezes forem necessárias pois sexo, independente da idade, é saudável! Se sozinhos a conversa não tiver resultado, a ajuda de um terapeuta pode ter efeitos surpreendentes. Semana que vem vamos falar sobre ejaculação precoce, você têm dúvidas? Envie um e-mail!
Dra. Ana Luiza Reis
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Vamos falar sobre sexo?

Aproveitando a estréia do novo programa da TV Globo, Amor e Sexo, vamos conversar sobre os comportamentos sexuais masculinos e femininos? Além das óbvias diferenças anatômicas, muitas outras coisas mudam, e se não há uma boa conversa sobre o assunto, como adivinhar o que o nosso parceiro(a) está querendo? A melhor maneira de acertar os ponteiros na cama e fora dela é falando aberta e carinhosamente sobre o assunto. Mas vamos citar algumas das principais diferenças para entendermos um pouquinho mais esses comportamentos sexuais diferentes. Os homens são visuais e respondem muito bem a imagens de casais fazendo sexo, já as mulheres, em geral, precisam de um envolvimento emocional, aqueles filmes em que há um “clima” antes de chegar a relação sexual propriamente dita. As mulheres têm mais facilidade de fantasiar, imaginar situações e também precisam de um tempo maior para que a vagina se lubrifique e a penetração se torne prazerosa. Então aí vai uma dica aos homens: comece elogiando a sua parceira com bastante antecedência e seja muito paciente, carinhoso e compreensivo durante as preliminares. Os homens preferem ir direto ao ponto, o que não significa que você mulher precise ignorar a sua necessidade de carinhos preliminares, converse com seu parceiro e explique de maneira carinhosa que você precisa de tempo, e que isso não significa que seu amor por ele diminuiu. Para casais que estão enfrentando dificuldades sexuais existem várias formas de tratamento, a medicina evoluiu muito nessa área e esses avanços podem fazer bem a vocês. Não tenha vergonha de perguntar aos profissionais de saúde as suas dúvidas sobre esse assunto. Independente da sua idade, sexo é saudável! Ficou com dúvida? Envie um e-mail!
Dra. Ana Luiza Reis
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Qual a relação da próstata com a bexiga urinária?

A próstata é uma glândula exclusiva do sexo masculino, ela produz uma parte do líquido seminal, cerca de 30% deste, que lubrifica o canal e auxilia na saída dos espermatozóides. Essa glândula se localiza muito próxima à bexiga urinária e ao reto, porção final do intestino, por essa razão que o exame de toque da próstata é feito por via retal. A próstata envolve aproximadamente um terço da uretra masculina, e contribui para manter esse canal fechado, evitando as perdas de urina. Quando ocorre o crescimento da próstata, devido a essa íntima relação que a glândula possui com a uretra e com a bexiga, pode ocorrer uma obstrução a saída natural de urina. Com isso vários sintomas podem acontecer: infecções de urina, jato urinário fraco, sentir que não saiu toda a urina da bexiga, dor no canal ou no pé da barriga, acordar mais de duas vezes para urinar a noite. Essa obstrução a saída de urina, com o tempo, causa uma rigidez da bexiga e, uma vez instalada essa rigidez da bexiga, ela é difícil de ser tratada. A medicina específica para a saúde do homem tem avançado muito e hoje existem muitas opções de tratamento para as doenças de próstata, o importante é identificar o problema precocemente e intervir antes que as seqüelas possam se instalar. Por isso, se você é homem, procure um médico urologista e mantenha sua saúde em dia. Cabe também as esposas incentivarem seus parceiros a manterem a sua saúde em dia. Por maiores que sejam os avanços da medicina a prevenção será sempre a melhor maneira de nos mantermos saudáveis e termos disposição para viver a vida plenamente! Ficou com dúvida? Envie um e-mail?
Dra. Ana Luiza Reis
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Edema e Gestação

O inchaço incomoda 50% das mulheres gestantes. O conhecido edema geralmente é maior nas pernas, devido a ação da gravidade, mas também pode ocorrer no abdômen e nos braços. Este incômodo tem várias causas: fatores genéticos, constipação intestinal, permanência em pé, calor ambiente, e especificamente na gestação as alterações hormonais deixam os vasos sanguíneos mais alargados, dificultando o retorno do sangue da pernas contra a gravidade. O crescimento do bebê faz com que aumente a quantidade total de sangue, a partir da 12ª semana de gestação esse aumento da quantidade de sangue já é considerável e essa quantidade progride até o nascimento. O surgimento da placenta e do feto, juntamente com o crescimento do útero, fazem com que mais sangue seja levado ao ventre. Para retornar das pernas o sangue precisa passar por essa região abdominal baixa, e na gestação as veias da região têm que administrar duas coisas: o retorno sanguíneo das pernas e o retorno sanguíneo do útero, esse acúmulo de tarefas pode sobrecarregar o sistema e piorar o quadro. Antigamente acreditava-se que o bebe comprimia as veias, mas essa hipótese está sendo abandonada pelos estudiosos do assunto. Mas como melhorar esse incômodo? Começando pelo básico, alimentação balanceada e ingestão de líquidos, cerca de dois litros, preferencialmente de água por dia. O acúmulo de gordura leva ao acúmulo de mais líquidos. Atividade física: caminhadas e alongamento favorecem o retorno venoso, atividades na água, especialmente hidroterapia e hidroginástica pois trabalham em pé, são boas opções. Além disso, repouso balanceado também é importante, a gestação não é doença, mas é uma condição especial, por isso tente permanecer sentada ou deitada por 1 h a cada 2h em que permanecer em pé. Ficou com dúvida? Envie um e-mail.
Dra. Ana Luiza Reis
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A “Menopausa” Masculina

Semana passada conversamos sobre as alterações do envelhecimento feminino, mas e os homens, o que ocorre com eles? Vimos que as mulheres já nascem com todas as células reprodutivas, os óvulos, porém nos homens os espermatozóides vão sendo constantemente formados. Os testículos masculinos são responsáveis pela formação desses espermatozóides e pela formação de um hormônio chamado de testosterona. A testosterona é a principal responsável pelas características físicas masculinas e pelo desejo sexual. Com o envelhecimento há uma atrofia testicular e isso pode levar a diminuição dos níveis de testosterona circulantes, causando diversas repercussões na saúde em geral. O interesse pelo assunto tem crescido juntamente com o número de idosos em nosso país, com o aumento da expectativa de vida, temos um número maior de homens idosos que necessitam de cuidados de saúde específicos. Algumas estatísticas demonstram que entre os 50 e os 59 anos 12% dos homens tem alterações hormonais, entre 60 e 69 anos essa porcentagem cresce para 19% dos homens e para 26% de alterações entre 70 e 79 anos. Os sintomas que chamam atenção para essa condição são: diminuição do desejo sexual, alteração do humor (tristeza, irritação), insônia, perda da força muscular, perda dos pelos e alterações ósseas, podendo apresentar osteoporose. A queda da produção de testosterona é chamada de andropausa ou de hipogonadismo tardio e pode levar a impotência sexual e piorar a qualidade de vida dos homens. Se você se identificou com alguns desses sintomas converse com seu médico urologista, ele poderá fazer uma avaliação específica para ajudá-lo. Alguns estudos mais recentes demonstraram que essa alteração hormonal pode atingir diretamente músculos que circundam o pênis e o ânus, justificando o aparecimento das perdas urinárias e fecais em homens na 3ª idade. A fisioterapia específica para esses músculos é uma técnica eficaz no tratamento da incontinência de fezes e de urina, é indolor e sem efeitos colaterais. O exercício dos músculos genitais também ajuda a melhorar a potência sexual e a controlar a ejaculação precoce. Ficou com dúvida? Envie um e-mail!
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Qualidade de Vida após a Menopausa

Continuando nossa conversa sobre a menopausa, ou a última menstruação da mulher, vamos entender melhor como essas mudanças hormonais afetam aspectos físicos e emocionais. O período de transição, quando as menstruações começam a falhar até cessarem totalmente, é conhecido como climatério. Essa transição pode vir acompanhada de sintomas ou não. Os sintomas mais comuns são os calores ou fogachos, alterações do desejo sexual, secura vaginal, também podem acontecer alterações no sistema ósseo, chamada osteroporose, perda da quantidade dos músculos e maior acúmulo de gordura na região abdominal. Esse tema tem sido muito abordado pela medicina, pois as mulheres brasileiras têm vivido mais, ou seja, existem hoje muitas mulheres vivendo com esses sintomas, por isso temos tido novas pesquisas e cada vez mais a ciência avança tentando prevenir o aparecimento das doenças. Hoje sabe-se que a prática regular de atividades físicas favorece o bem-estar nessa fase da vida, não só pelas repercussões físicas, mas também pelo aumento do convívio social. Muitas vezes a chegada da menopausa é somada a aposentadoria, a saída dos filhos de casa, ao ganho de peso, enfim a uma percepção geral de que o envelhecimento realmente chegou, esses fatores somados contribuem para alterações da auto-estima. Para esses sintomas gerais todo tipo de atividade física é benéfica, prefira aquelas que são realizadas em grupo como hidroginástica, yoga, ginástica localizada e musculação. Porém muitas mulheres são impedidas de realizar as atividades que gostariam pelas perdas de urina associadas aos esforços. Se esse é o seu caso você pode realizar exercícios específicos que equilibram a bexiga e os músculos que seguram a urina. Esses exercícios não são fáceis de serem realizados inicialmente e por isso existem equipamentos específicos de fisioterapia que proporcionam um aprendizado eficaz, com resultados rápidos e duradouros, muitas vezes eliminando a necessidade de cirurgias. Independente da quantidade de urina perdida o tratamento com fisioterapia é eficaz, e ainda ajuda a melhorar a satisfação sexual, pois contribuem para a lubrificação vaginal. Ficou com dúvida? Envie um e-mail.
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Menopausa

A menopausa é a ultima menstruação e esse assunto geralmente gera muitas dúvidas. A mulher já nasce com todos os óvulos prontos dentro dos ovários, a partir da primeira menstruação chamada de menarca, mensalmente alterações dos hormônios que circulam no sangue ocasionam a liberação de um desses óvulos que pode ser ou não fecundado por espermatozóides. Com o envelhecimento os ovários vão sofrendo uma atrofia e gradualmente vão deixando de produzir hormônios e vão deixando de liberar os óvulos. Esse processo até o cessar completo da menstruação é conhecido como período de transição menopausal e dura aproximadamente 1 ano. É durante esse período que os sintomas mais incomodam, os mais conhecidos são os calores ou fogachos, mas existem outros tão importantes quanto esse. Falando mais especificamente dos órgão genitais, com o cessar dessa produção hormonal o desejo sexual, ou libido, pode ter uma queda, isso geralmente vem associado a um “encolhimento” da vagina e a um ressecamento. Além dessa alteração vaginal, a uretra, canal por onde sai a urina, também sofre algumas modificações decorrente da diminuição da circulação desses hormônios. Acontece um afinamento das paredes da uretra, então o canal que serviria para a saída da urina é alargado o que favorece as perdas de urina aos esforços de tosse, gargalhada e etc. A boa noticia é que estudos têm demonstrado que exercícios para os músculos ao redor da uretra e da vagina podem tornar esse período de transição mais tranqüilo, e proporcionar uma qualidade de vida maior para as mulheres independente da idade. Ficou com dúvida? Envie um e-mail!
Dra. Ana Luiza Reis
Fisioterapeuta especialista em cancerologia e em disfunções do assoalho pélvico
CREFITO 3 76058
e-mail: reisanaluiza@yahoo.com.br
CENTRO MÉDICO INDAIATUBA II Fone (19)3894-5568
INSTITUTO LUBECK ITU Fone (11)4023-6153
Tratamento para incontinência urinária e fecal, adultos e crianças
Tratamento para disfunções sexuais

Massagem para bebês

A técnica conhecida como Shantala é aplicada e conhecida na Índia há mais de 2000 anos e foi estudada inicialmente pelo obstetra Frederic Leboyer, o principal defensor dos benefícios da técnica. Para os indianos o principal objetivo dessa massagem é o equilíbrio de energias dos bebês e fazer com que sintam-se amados e acolhidos como no ventre materno. Os estudos nos mostram que esse tipo de massagem tem ação psicológica, pois acalma, diminui medos, tensões e angústias; e também possui benefícios físicos, pois é possível observar a respiração mais calma e lenta, os músculos mais relaxados e um melhor funcionamento do intestino. Gostou dos resultados? Então aprenda como fazer: é importante um ambiente calmo e com temperatura agradável, pois o bebê precisa ficar sem roupas e se possível a mãe também, pois esse contato pele com pele é benéfico para a criança. A duração varia conforme cada caso, podendo ser iniciada com alguns minutos e ir aumentando até 30 minutos. Como os movimentos precisam ser repetitivos use um óleo vegetal para facilitar, coco, uva, amêndoas, etc. Os movimentos serão realizados com a criança deitada sobre as pernas da mãe, de estômago vazio, primeiro de barriga para cima e depois de barriga para baixo. De barriga para cima inicie pelo peito, coloque as duas mãos no centro do peito e faça movimentos firmes afastando as mãos em direção aos braços, e depois em forma de X. Para massagear os braços deixe a criança levemente de lado, levante um dos braços, segure com uma das mãos perto no ombro e a outra na mão do bebê, a mão que estava próxima ao ombro desliza em direção a mão do bebê. Você também pode fazer movimentos de torcer nos braços. Massageie as palmas das mãos com os seus polegares. Massageie a barriga do bebê, com as palmas das mãos e com o seu antebraço, sempre indo do peito em direção ao quadril, de cima para baixo. Repita a mesma sequência dos braços e mãos nas pernas e nos pés. Vire o bebê de barriga para baixo e deixe a cabeça dele próxima a sua barriga, os pés do bebê, em direção aos seus pés. Massageie com as palmas das mãos, sempre de cima para baixo, dos ombros até as nádegas. Amplie o movimento iniciando na nuca e descendo até o final das nádegas. Amplie um pouco mais indo da nuca até os calcanhares. No rosto: contorne as sobrancelhas, indo do centro para as laterais, no nariz faça movimentos de vai e vem, intensifique o movimento da sobrancelha em direção a boca, a volta desse movimento pode ser mais suave. Para terminar coloque seus polegares um em cada sobrancelha e desça até o queixo fechando suavemente os olhos da criança. Essa massagem deve ser evitada em casos de alergias, não-aceitação da criança ou quando houver febre. Fácil não é? Então mãos a obra! Você pode começar a massagear o seu bebê a partir de 1 mês de idade e não existe idade para parar. Ficou com dúvida? Envie um e-mail!
Dra. Ana Luiza Reis
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Dores articulares e musculares durante a gestação

Na semana passada conversamos sobre alguns hormônios que são produzidos durante a gestação e alteram o corpo da gestante. Existe uma substância produzida pela placenta que “amolece” as articulações, e uma das funções primordiais desse amolecimento é favorecer o parto normal, abrindo a pelve para a saída menos traumática do bebê. A nossa bacia (também chamada de pelve ou osso do quadril) é muito semelhante a um anel, sendo que na parte da frente e na parte de trás se junta com outros ossos. Na parte da frente do corpo, bem abaixo da barriga podemos sentir uma parte dessas juntas, e a chamada sínfise púbica. Essa articulação é bastante influenciada pelas modificações hormonais da gestação, o amolecimento das cartilagens e ligamentos dessa região é uma causa freqüente de dor. O mesmo pode acontecer com a parte de trás da bacia, na região em que há união da bacia com o osso chamado de sacro, causando dor entre o final da coluna e o início do bumbum. Agora que você já sabe por que essas dores aparecem, o que fazer para minimizá-las? Eu acredito que evitar movimentos bruscos, como dobrar as costas com as pernas esticadas ou forçar a coluna para olhar para trás, seja um bom começo. Além disso: evite pegar peso, se for inevitável e você precisar pegar objetos com mais de 2Kg do chão, faça o movimento em duas etapas, se agache, pegue o objeto no colo e depois levante com as forças dos músculos das pernas. A mesma regra vale para objetos que estão em locais altos, poupe o seu corpo de esforços nas pontas dos pés, utilize uma escada. Se essas modificações mais básicas não aliviarem as dores, nada de se auto-medicar, muitos remédios podem prejudicar o desenvolvimento do seu bebê, por isso sempre converse com o seu médico. Técnicas como acupuntura, shiatsu, drenagens linfáticas e demais técnicas manuais podem contribuir para o seu bem estar, mas sempre procure profissionais especializados, pois a gravidez exige cuidados especiais. Ficou com dúvidas? Envie um e-mail!
Dra. Ana Luiza Reis
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Alterações posturais da gestação

Como já conversamos anteriormente a gestação envolve modificações na concentração dos hormônios no corpo da mulher, isso causa alterações dos músculos e ligamentos. A placenta produz um hormônio chamado de relaxina, que faz o que o seu próprio nome já diz: relaxa os nossos músculos e ligamentos. Essa frouxidão dos ligamentos somada ao aumento do volume da barriga faz com que o centro de gravidade do nosso corpo se altere, influenciando diretamente o equilíbrio e a postura. É comum que as grávidas caminhem ou permanecem paradas com os pés mais afastados do que o habitual, isso pode ser somado a um aumento da curvatura torácica (“corcunda”) e um deslocamento acentuado da barriga para frente. Uma parte dessas alterações são consideradas normais, mas em alguns casos elas podem contribuir para o aparecimento de dores e alterações da postura que podem permanecer após o nascimento do bebê e afetar a saúde. Como minimizar isso? Se você é saudável, já tinha o hábito de praticar atividades físicas, pode continuar a praticá-las de maneira normal, desde que tenha o OK do seu obstetra. Mas se você sempre foi uma pessoa sedentária, que não tinha o hábito de se exercitar antes da gestação, você pode precisar de um acompanhamento mais direcionado, e nesse caso a fisioterapia é uma boa opção. Mas ficam aqui dois recados: sempre converse com seu obstetra antes de iniciar uma atividade física e a gravidez não é época para se tornar “sarada”, respeite seus limites e sempre use seu bom senso! Ficou com dúvida? Envie um e-mail!
Dra. Ana Luiza Reis
Fisioterapeuta especialista em Cancerologia e em Disfunçoes do Assoalho Pélvico
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Tratamento para Problemas Sexuais

A Fisioterapia como auxiliar no trabalho de parto

O momento do nascimento do bebê envolve uma série de misticismos e certa ansiedade, especialmente para aquelas que são “marinheiras de primeira viagem”. Infelizmente muitas mulheres têm optado pelo parto operatório (cesariana) devido a relatos traumáticos de mães e/ou avós, que sofreram com partos mal assistidos e com conseqüentes traumas ao assoalho pélvico, que desencadearam dores ou problemas de continência. Hoje o preconizado pelo SUS é o chamado “parto humanizado”, mas esse termo infelizmente não é entendido da mesma forma por aqueles que assistem ao parto. Por exemplo, em algumas maternidades a gestante tem direito a movimentação, em outras fica restrita a posição deitada; têm direito a ingerir líquidos ou não; a sala de espera é individual ou coletiva; é feito o enema (lavagem intestinal) ou não; entre outras diferenças. Como fisioterapeuta eu vejo a necessidade de uma consulta com um profissional especializado para que a gestante tenha contato com técnicas que podem ajudá-la a vivenciar o que será exigido durante o parto natural, o esforço com os músculos abdominal, a respiração a ser executada entre as contrações uterinas e durante as contrações uterinas, movimentos e posicionamentos que podem aliviar o desconforto causado pelas contrações uterinas. Em algumas maternidades existem atendimentos de fisioterapia especializada que favorecem a expulsão do bebê, tornando o processo mais rápido e menos traumático! Falando especificamente sobre os músculos que envolvem o canal vaginal, é necessário que estes estejam relaxados para a saída do bebê, mas com as dores a tendência é contrária, com contração que “fecham” a vagina, tornando a situação mais complicada. Eu acredito que com um treinamento adequado dos músculos do assoalho pélvico durante a gestação muitas mulheres poderiam se beneficiar de um parto “mais natural possível” com menores complicações. Você ficou com dúvida? Gostaria de fazer algum comentário? Envie um e-mail!
Dra. Ana Luiza Reis
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Incontinência Urinária e Gestação

A gravidez proporciona modificações em todo o corpo, mas especificamente no sistema urinário ocorre aumento do tamanho dos rins e aumento da produção de urina, afinal esses órgãos têm de suprir as necessidades da mãe e do bebê. A posição da bexiga urinária vai mudando e sendo comprimida conforme o útero vai crescendo. Esse novo volume dentro da barriga trás um aumento da pressão que interfere no armazenamento de urina, quanto maior o tamanho do bebê, mais comprimida fica a bexiga e mais vezes as grávidas precisam esvaziá-la. Além disso, a concentração dos hormônios também se altera, influenciando a retenção de urina pela uretra e deixando os músculos e ligamentos que ajudam a continência urinária mais relaxados. Isso significa que perder urina durante a gestação é normal? Não! Isso significa que os mecanismos que contém as perdas urinárias estão sensíveis, pois as modificações da gestação causaram um desequilíbrio. Estudos demonstram que a incontinência urinária associada a gestação ou ao trabalho de parto tende a desaparecer no período de 6 semanas a 3 meses após o parto, quando as alterações cessam, mas adquirindo um maior conhecimento sobre o funcionamento dos músculos que seguram a urina você pode controlar esse problema. Com exercícios específicos a fisioterapia pode acelerar a recuperação desse equilíbrio, minimizando as perdas de urina, durante ou após a gestação. A decisão de realizar um tratamento específico para o problema é sua e depende do quanto a perda urinária a está incomodando! Esse tema foi pedido por uma das minhas leitoras, se você ainda ficou com dúvidas, envie um e-mail!
Dra. Ana Luiza Reis
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Envelhecimento e bexiga urinária

Na semana passada conversamos sobre hábitos saudáveis que podem prevenir os problemas de perdas urinárias na terceira idade, mas existem algumas alterações que vem com a idade. Os rins, por exemplo, sofrem uma leve redução no seu tamanho e perdem parte da sua capacidade de filtrar o sangue, o que pode significar uma urina mais diluída, com maior quantidade de água. A bexiga urinária sofre transformações em sua estrutura, perdendo um pouco da sua elasticidade. Se somarmos essas duas condições já temos uma boa explicação do porquê os idosos vão mais ao banheiro: uma urina mais diluída significa produção maior de urina para conseguir eliminar os produtos nocivos do sangue, somado a uma bexiga que tem dificuldade em se alongar para armazenar esse produto, resultará em necessidade mais freqüente de ir ao banheiro. Isso é notado tanto durante o dia como durante a noite, em média os idosos precisam urinar duas vezes por noite. Mas não é só isso; com o envelhecimento os músculos que ficam ao redor da uretra (canal por onde sai a urina) sofrem um enfraquecimento natural com a idade, este se somado ao desconhecimento e falta de uso desses músculos, irá invariavelmente resultar em perdas de urina. Além disso, essas três condições podem somar-se, nas mulheres, aos traumas envolvidos no trabalho de parto, e, nos homens, a alterações provocadas por alterações na próstata. Antigamente eram comuns os traumas durante o parto, a passagem do bebê “rasgava” a parede da vagina e rompia uma parte dos músculos responsáveis por conter a urina e as fezes. A cicatriz formada faz com que esses músculos percam a sua ação automática favoreçam as perdas de urina, fezes e gazes intestinais.Em relação a problemas de próstata em homens, antigamente as cirurgias eram muito mais agressivas e por isso causavam um índice alto de perdas urinárias e perda de ereção após a cirurgia.Mas independente da sua idade, de ter passado por vários problemas de saúde, se a urina lhe incomoda existem tratamentos com médico ou com fisioterapia que podem resolver o seu incômodo.
Dra. Ana Luiza Reis
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Por que a incontinência urinária acontece mais em idosos?

Incontinência urinária significa qualquer perda de urina, independente se gotas ou toda a quantidade de urina da bexiga e independente da freqüência em que acontece, mensal, semanal ou diária. Existem diversas doenças que podem predispor a incontinência, mas olhando por um ponto de vista de fisioterapeuta existem alguns fatores que devem ser observados desde quando somos jovens para que possamos prevenir essa condição com o avançar da idade. 1- Hábito de realizar atividade física: Independente da atividade física realizada, ela proporciona um aumento ou uma manutenção da massa muscular generalizada, o que pode prevenir restrições de mobilidade na terceira idade, lembrando que incapacidade de caminhar até o banheiro leva, com o tempo, ao uso de fraldas. 2- Dieta balanceada: Parece estranho falar em dieta para prevenir perdas urinárias, mas devemos considerar que uma dieta sem frutas e sem a quantidade adequada de água leva a constipação intestinal, o famoso “intestino preso”, e ficar horas realizando esforço no vaso sanitário para evacuar origina traumas nos músculos do ânus e da uretra, e isso pode causar perdas de urina aos esforços. 3- Manutenção do peso: às vezes não nos preocupamos em ganhar um ou dois quilos ao longo de um ano, mas se isso acontecer todos os anos o resultado final pode trazer complicações a sua saúde. Especificamente relacionado a bexiga e aos músculos que envolvem o ânus e a vagina, devemos lembrar que não existem nenhum osso que segure nossas vísceras dentro do abdômen, a pelve ou osso do quadril é “oco” na sua extremidade, lembrando um anel. A única coisa que mantém nosso intestino, bexiga e útero na posição correta são ligamentos dentro do abdômen e a camada de músculos. Quando ganhamos peso esse aumento ocorre também nos órgãos internos sobrecarregando ainda mais essas estruturas. Tomando esses cuidados básicos podemos envelhecer com mais saúde. Ficou com dúvida? Envie um e-mail!
Dra. Ana Luiza Reis
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Tratamento para problemas sexuais

Biofeedback, você conhece?

Esse recurso ajuda o aprendizado de funções através da identificação e incentivo de processos que ocorram dentro da normalidade. Por exemplo, no aprendizado de crianças, quando a mãe incentiva as atitudes positivas. Especificamente relacionado a aquisição da continência da urina ou das fezes o biofeedback se torna uma ferramenta muito útil na percepção e reativação de movimentos necessários para tal. A pessoa, adulto ou criança, que não apresenta perdas urinárias ou anais muitas vezes não percebe como o seu corpo reage para conter essas perdas, geralmente só notamos quando há algo errado. E é aí que entra o papel do biofeedback como reeducador, pois através dele o fisioterapeuta é capaz de identificar como está ocorrendo o funcionamento dos músculos que envolvem o ânus e a vagina/pênis e atuar visando um relaxamento ou um fortalecimento desses músculos. Antigamente os equipamentos usados para essa reeducação eram desconfortáveis e expunham muito o paciente. Com a evolução da tecnologia na área da saúde hoje é possível realizar esse tratamento de modo pouco invasivo através da colocação de adesivos sobre a pele. Esse tipo de equipamento possibilita atuação da fisioterapia em crianças com dificuldade de controle sobre fezes e urina sem desconforto. Adultos também podem se beneficiar desse aprendizado para o controle de gases intestinais, urgência de urinar, incontinências e alterações sexuais (impotência, ejaculação precoce, dor a penetração e dificuldade de atingir o orgasmo). Ficou com dúvida? Envie um e-mail!
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EJACULAÇAO RÁPIDA

Ejaculação rápida é o nome mais atual da conhecida ejaculação precoce, problema que chega a afetar até 62% dos homens brasileiros. Essa condição antes diagnosticada por um tempo, por exemplo ejacular antes de três minutos, ou por um número de movimentos sexuais, por exemplo ejacular antes de 30 movimentos de penetração; hoje é entendida sob um aspecto mais amplo e envolve a satisfação do casal. Então como parâmetro de normalidade admite-se que o homem deve ser capaz de realizar todas as preliminares, independente do tempo que se necessite para isso, e adiar o quanto for de sua vontade e de sua/seu parceira(o) a ejaculação. Atualmente a nossa sociedade ainda é extremamente machista e valoriza muito a penetração e a qualidade da ereção, isso faz com que o indivíduo que já tenha vivenciado episódios de ejaculação rápida sinta-se muito pressionado e ansioso com a preparação para a relação sexual. Essa ansiedade age negativamente sobre o controle da ejaculação e também reduz a atenção dada as preliminares, fundamentais para a preparação sexual feminina com lubrificação vaginal e modificações do clitóris. Sem as preliminares adequadas a mulher irá precisar de mais tempo de penetração para atingir o orgasmo e novamente mais ansiedade do parceiro. Para que esse ciclo seja quebrado é fundamental um treinamento para adquirir um controle sobre o reflexo ejaculatório. Uma das maneiras de se controlar esse reflexo ejaculatorio é através da contração de músculos que estão ao redor do ânus e pênis. É um exercício como qualquer outro, realizado com auxílio de eletrodos que captam o sinal muscular e são colocados ao redor do ânus, o tratamento é realizado sem a existência de excitação sexual e a exposição do paciente durante o tratamento é mínima. Os primeiros resultados aparecem em aproximadamente 1 mês. Ficou com alguma dúvida? Envie um e-mail.
Dra. Ana Luiza Reis
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Incontinencia por urgência de urinar

Dando seguimento a nossa conversa sobre a bexiga, hoje vamos falar sobre as perdas de urina que acontecem a caminho do banheiro. Esse tipo de problema é muito mais comum do que imaginamos e não tem idade para acontecer. Pode aparecer associado a uma cirurgia ginecológica ou urológica, a problemas neurológicos ou sem nenhuma causa. O principal sintoma é uma forte vontade de urinar associada sempre ou as vezes a perda de urina. Essa vontade de urinar impossível de ser adiada é conhecida como urgência miccional e pode estar relacionada a contrações independentes da bexiga ou a pequenos escapes de urina para o canal da uretra, os quais são muito irritativos. Outro tipo de sensação muito relatada pelos pacientes é de “uma dor no canal” ou “uma dor no pé da barriga”. Pode acontecer varias vezes ao dia ou associada ao consumo de alimentos ou bebidas que irritam a bexiga. Existem exames específicos para estabelecer a causa exata da doença e se ela está acontecendo em conjunto com alguma outra doença que tenha passado despercebida, por exemplo diabetes ou um derrame cerebral muito discreto. O tratamento pode ser feito com médico especializado, e a fisioterapia também dispõe de recursos que podem melhorar e muito a qualidade de vida da pessoa, entre eles estímulos elétricos que podem ser aplicados indiretamente na bexiga através de nervos das pernas e modificações comportamentais. Independente do tratamento escolhido o importante é saber que não é normal, não é da idade, e que você pode se tratar e se ver livre de absorventes. Por menor que seja a perda de urina o fato de vir sem nenhum aviso a torna extremamente incomoda e leva a depressão e isolamento das pessoas pelo medo de estar cheirando urina, entre tantos outros constrangimentos. Ficou em dúvida? Envie um e-mail!
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Perdas urinárias aos esforços… São normais?

Não. A crença de que é normal uma mulher perder urina ou sentir-se “larga” após ter filhos, independente de parto normal ou a uma cesareana, já está ultrapassada! Independente da quantidade de urina perdida (umidecer a roupa íntima ou escorrer pelas pernas), independente da freqüência com que isso ocorre (diariamente ou mensalmente), significa que você tem um problema de saúde e precisa de tratamento. As tecnologias aplicadas na área da saúde vem evoluindo constantemente e isso possibilitou uma maior compreensão sobre a origem do problema e com isso surgiram novas estratégias de tratamento. Hoje sabe-se que existe um controle entre bexiga e músculos que seguram a urina, é comandado por nervos da medula espinhal e, conforme aumenta o volume de urina na bexiga, aumenta também a contração dos músculos que passam ao redor da uretra (o esfíncter externo e todo o assoalho pelvico). Sabe-se também que quando realizamos esforços com os músculos abdominais surge uma contração desses mesmos músculos, independente da nossa vontade, que impedem as perdas de urina. Um mecanismo perfeito e complexo, não é? Sabendo desses detalhes é possível entender que um tratamento com cirurgia exclusivamente pode não deixar a mulher satisfeita, pois ela pode sentir que ainda há algo a incomodando em seu corpo. É nesse ponto que entra a fisioterapia, para ajudar o corpo a reaprender a executar as funções perdidas. Nesse processo de reaprendizagem podem ser utilizadas correntes elétricas que aceleram o fortalecimento muscular além de aumentar a sensibilidade e a irrigação sanguínea (a região lubrifica-se com maior facilidade e se torna mais sensível a estimulação). Hoje eu atuo com equipamentos de tecnologia inovadora que permitem um diagnóstico preciso do desequilíbrio muscular e assim tratamos os músculos para agirem no momento exato em que ocorrem as perdas. A fisioterapia especializada abrange muito mais do que fazer simples contrações dos músculos que seguram a urina, e uma fisioterapia adequada adia ou torna uma cirurgia desnecessária.
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Dra. Ana Luiza Reis
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DISFUNÇÕES DE ELIMINAÇÃO

Semana passada conversamos sobre a dificuldade sobre o controle das fezes que algumas crianças apresentam, o termo técnico para esse problema é encoprese. Mas se a dificuldade de controle afetar o intestino e a bexiga o termo para designá-lo muda, passa a ser chamado de disfunção de eliminação ou síndrome da má eliminação. As meninas são geralmente mais acometidas pelo problema, que possui como sintomas a constipação intestinal, associada ou não a perdas de fezes, e a dificuldade de esvaziamento da bexiga. O esvaziamento da bexiga pode ter algumas particularidades, por exemplo vontade urgente de urinar, com ou sem perdas, urinar muitas vezes (mais de dez), ou poucas vezes (4 vezes), perder urina a noite e fazer manobras de contenção da urina. As manobras de contenção de urina são facilmente observadas, a criança pressiona um joelho contra o outro, ou no caso de meninos, eles podem pressionar diretamente o penis. Esse termo ainda é novo e a causa exata disso ainda está sendo discutida. O que se sabe hoje é que uma dificuldade de relaxamento dos músculos do ânus e da uretra (canal por onde sai o xixi) contribui para o problema. A gravidade varia de caso para caso, podendo ter seqüelas psicológicas até seqüelas nos rins. Algumas técnicas estão sendo testadas como forma de tratamento, entre elas a neuromodulação, que significa aplicação de estímulos elétricos através da pele, sobre partes da coluna de onde saem os nervos responsáveis pela bexiga e pelo intestino, buscando regular e reequilibrar o funcionamento desses órgãos. Outras técnicas mais tradicionais envolvem a modificações de hábitos errados e um treino para controlar os músculos anais e uretrais que estão sob o nosso controle. É importante salientar que a disfunção em si já trás seqüelas psicológicas e por isso sugere-se tratamento menos invasivo possível. Hoje existe tecnologia disponível para realizar fisioterapia para o problema somente com a colocação de eletrodos sobre a pele. Como no caso da semana passada, o tratamento multiprofissional é de extrema importância.
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Incontinência Anal em Crianças

Semana passada nós conversamos sobre a o que é normal em relação a evacuação e a continência de gazes e fezes. Nos bebês todo o processo acontece da mesma maneira, o alimento é processado e eliminado por um reflexo e que obviamente, pela falta de maturidade, não é inibido e a criança evacua em qualquer local. Entre 2 e 4 anos de idade desenvolve-se o controle sobre a bexiga e o intestino, variando de criança para criança. Se após 4 anos de idade a continência não está perfeita e ainda acontecem escapes, você deve procurar ajuda e investigar se seu filho tem algum problema.
O tempo que o alimento fica no intestino grosso varia de pessoa para pessoa, mas o normal varia entre 12 e 30h, por isso algumas pessoas evacuam mais e outras menos. Excluindo-se pequenas variações da normalidade, evacuar demais ou de menos, ou a alternância dessas duas são sinais de alerta. A prisão de ventre é um problema que comumente se relaciona com a dificuldade de controle da evacuação nas crianças. A conhecida prisão de ventre passa a ser chamada de constipação intestinal crônica se pelo menos duas das alterações abaixo existirem por um longo período de tempo:
- Menos de três evacuações por semana;
- Evacuações com esforço;
- Fezes endurecidas;
- Sensação que não conseguiu evacuar todo o conteúdo intestinal;
- Necessidade de pressão com os dedos para auxiliar a evacuação.
É fácil de entender: se é muito difícil para a criança evacuar ela irá adiar esse momento e quanto mais ela adia, maior se torna a capacidade de armazenagem do reto (final do intestino), e vai crescendo e a criança vai adiando... até que o reto está tão distendido, cheio que ele alarga o ânus e a criança perde a capacidade de segurar, por mais que ela tente acontecem escapes. Então mães e cuidadores não castiguem essas crianças, é algo patológico, elas precisam ajuda...
O que a fisioterapia pode fazer para ajudar? Ensinar a controlar os músculos na região do intestino, um mau controle desses músculos pode ser a causa de todo o problema, pois se a criança não relaxa quando senta no vaso, a evacuação se torna difícil, aí vem uma espécie de “trauma”. Toda vez que vem a vontade de evacuar ela irá relacionar com dor e dificuldade, que irão aumentar a contração muscular. É formado um ciclo que precisa de uma equipe para ser quebrado, incluem-se psicólogo, médico, nutricionista...
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Incontinencia Anal

Como conversamos na semana passada incontinência anal significa qualquer perda involuntária de fezes líquidas ou sólidas e também de gases intestinais. Essas perdas podem ser desde uma grande quantidade até uma pequena mancha na roupa íntima, que é conhecida pelo termo em inglês “soiling”.
Mas antes de entendermos a doença, precisamos saber o que é o normal. Quando nos alimentamos o engolir desencadeia contrações de todo o aparelho digestório (basicamente esôfago, estomago e intestino) para empurrar o alimento adiante. O bolo fecal que estava em repouso no intestino é movimentado até o reto, a parte final do intestino, nessa região deve haver a diferenciação entre fezes sólidas ou líquidas e gazes intestinais. A partir desse momento a pessoa pode aceitar a evacuação ou inibi-la através da contração dos músculos pélvicos ou mais especificamente através da contração do esfíncter anal externo, que está bem na borda anal. Caso a pessoa decida por inibir a evacuação aos poucos deixará de sentir o bolo fecal até que uma nova movimentação aconteça e o ciclo recomece.
Caso a pessoa decida por evacuar, deve acontecer de forma relaxada, realizar muita força para baixo é uma maneira de desencadear a evacuação, mas se a evacuação for dependente de fazer muita força com a barriga não está correta e poderá acarretar problemas futuros.
As causas de incontinência fecal envolvem não só a região anal (músculos e nervos), mas também o cérebro, pois pode existir normalidade de todos os processos da evacuação, mas a pessoa pode ser incapaz de controlá-los voluntariamente ou incapaz de identificar o local correto para evacuar, como ocorre em algumas demências. Já as causas “locais” de incontinência incluem lesões dos músculos e nervos da região que podem ser causadas por cirurgias anorretais, radioterapia, na região ou em local próximo, e parto traumático.
A fisioterapia para esse distúrbio avalia a forma da evacuação, a consistência das fezes e treina os músculos para a continência independente da situação em que ela ocorre.
Próxima semana iremos falar sobre os distúrbios anorretais em crianças. Você tem dúvidas? Mande um e-mail!
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O que é incontinência?

Acredito que a maioria das pessoas saiba que o termo continência signifique a capacidade que nosso corpo tem segurar a urina e fezes produzidas até um momento e local adequados para eliminá-los e que a incontinência signifique a incapacidade. Mas existem tipos ou classificações dessas incontinências? Sim, e agora iremos abordá-las uma a uma.
1. Incontinência Anal: o intestino em sua porção final, o reto, deve ser capaz de armazenar o bolo fecal produzido, independente da sua consistência, o significa também os gases produzidos durante a digestão. Então perdas involuntárias, independentes da nossa vontade, de gases, fezes líquidas, sólidas, mesmo que seja só aquela manchinha na calcinha/cueca, sinalizam que há algo errado e você deve procurar ajuda.
2. Incontinência Urinária: assim como o intestino a bexiga funciona como um reservatório de urina, até estarmos em um local adequado, e aí vai um alerta, a bexiga tem uma capacidade LIMITADA, ficar segurando a urina o dia todo é prejudicial a sua saúde. A incontinência de urina é dividida em alguns tipos: a de esforço, a por hiperatividade vesical que pode vir associada a sensação de urgência para urinar. Aquela por esforço acontece inicialmente com pequenas perdas aos grandes esforços e, sem tratamento, pode progredir rapidamente para grandes perdas aos pequenos esforços. Já a hiperatividade vesical, significa que a bexiga está “nervosa”, o armazenamento de urina fica prejudicado pelas contrações persistentes e fortes da bexiga. Após a retirada da próstata, nos homens, ambos os tipos podem ocorrer. Nas crianças pode acontecer a chamada enurese noturna, naquelas que mesmo após estarem livres das fraldas, permanecem perdendo urina durante a noite, e repito, isso sinaliza que algo não está normal, e você deve procurar tratamento.
3. Incontinência ejaculatória: essa se refere a sexualidade masculina e também é conhecida por ejaculação precoce. Conversamos semana passada que o orgasmo masculino e a ejaculação são eventos diferentes, mas que estão sob o controle do homem. Por mais prazeirosa que uma relação esteja deve existir a capacidade de adiar o momento da ejaculação.
Todos esses tipos de incontinência são passíveis de tratamento com fisioterapia e nós estaremos abordando-os mais detalhadamente nas próximas edições. Se você tiver dúvida, mande um e-mail, eu escreverei o texto voltado para a sua pergunta.
Dra. Ana Luiza Reis
Fisioterapeuta especialista em disfunções do assoalho pélvico
CREFITO 3 76058
e-mail: reisanaluiza@yahoo.com.br
CENTRO MÉDICO INDAIATUBA 3894-5568

RESPOSTA SEXUAL MASCULINA

Conversamos nas últimas semanas sobre resposta sexual feminina, mas e nos homens? Como acontece? Pense rápido, qual o órgão mais importante para a resposta sexual masculina? Engano de quem respondeu o pênis ou os testículos... O CÉREBRO é quem comanda todo o processo, desde hormônios até alterações sanguíneas. Assim como as mulheres, os homens também cumprem as etapas do desejo sexual e da excitação antes do orgasmo. É a partir de uma fantasia sexual que o cérebro inicia as alterações que irão preparar o corpo masculino para o ato sexual. A ereção peniana acontece basicamente por um aumento da chegada de sangue a região, a vasodilatação das artérias associada ao fechamento das veias. O sangue que chega é acomodado entre os corpos cavernosos e o corpo esponjoso, a pressão cresce até 5 vezes o nível de repouso (sem ereção), podendo atingir até 100mmHg. Esse controle entre abertura e fechamento de vasos sanguíneos está sob o comando da medula espinhal e envolve várias substâncias, especialmente o ON (óxido nítrico) que faz com que as artérias dilatem. A ereção pode ser desencadeada por um reflexo ou por um pensamento, mas para que ela permaneça são necessários os dois tipos de estímulos, as carícias e o pensamento em fantasias sexuais. A ereção que ocorre de modo reflexo, se inicia por estímulos táteis, que vão e voltam da medula espinhal. A ereção psicogênica envolve todo o cérebro, desde a discriminação se tal desejo ou fantasia é socialmente permitido, se o ambiente é adequado, as emoções envolvidas, a percepção dos estímulos táteis e a regulação hormonal. Com a continuidade dos estímulos excitatórios o orgasmo torna-se inevitável, com ele ocorre a contração dos músculos da base do pênis, expulsando o sêmen, produto das vesículas seminais, próstata e testículos. Durante a ejaculação há fechamento da uretra próxima da bexiga para impedir a saída de urina e para evitar que o sêmen vá em direção oposta. Várias doenças podem prejudicar a os vasos sanguíneos locais e causar a chamada disfunção erétil. Os músculos da base do pênis chamados bulbocavernoso e isquiocavernoso estão sob controle voluntário, a fisioterapia específica pode auxiliar a melhorar a sensibilidade, a vasodilatação e manutenção da ereção, pois a compressão feita pelos músculos ajuda a manter o sangue no pênis.
Dra. Ana Luiza Reis
Fisioterapeuta especialista em disfunções do assoalho pélvico
CREFITO 3 76058
e-mail: reisanaluiza@yahoo.com.br
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REPOSTA SEXUAL FEMININA

Continuando nossa conversa sobre sexualidade, o que é o orgasmo? O que acontece em nosso corpo para que esse prazer apareça? Como conversamos na semana passada para alcançar o orgasmo é preciso ter cumprido as fases anteriores da resposta sexual, o desejo e a excitação mantida, desse modo nosso corpo se prepara para o orgasmo, que envolve basicamente contrações musculares e mudanças na circulação sanguínea. Essas mudanças são percebidas em várias partes do nosso corpos, nas mamas por exemplo, ocorre ereção dos mamilos, que chegam a aumentar de 5 a 10milímetros. Acontece uma vermelhidão vista principalmente na barriga, peito e pescoço, é o rubor sexual, decorrente de alterações da circulação sanguínea. A respiração se torna mais vigorosa e rápida para poder suprir as contrações musculares, que são muitas vezes inconscientes. Experimente se observar nesse momento e perceba se não aparecem contrações fortes das mãos, pés e pescoço, mesmo que a gente não queira, elas acontecem. A pressão arterial apresenta um pequeno aumento e o coração se acelera. Ocorre transpiração, em maior ou menor quantidade, e variando em local, coxas, fronte, pés, mãos. E os genitais femininos? Eles também se preparam, o clitóris tem um pequeno aumento de volume pela maior circulação, mas isso nem sempre é possível de ver. Essa modificação do clitóris é semelhante ao que ocorre com os pequenos lábios vaginais, que aumentam um pouco seu volume. Os grandes lábios sobem e se afastam. E a vagina? Conforme o desejo e excitação vão aumentando, o canal vaginal vai sendo alongado e vai produzindo um líquido lubrificante. Além disso, o útero se eleva e há forte contração uretra (canal por onde sai a urina) com intenção de prevenir as perdas urinárias. Conforme a relação evolui o clitóris vai sendo puxado para baixo, em direção a vagina, para ter um contato maior com o pênis e favorecer o orgasmo. Quando o orgasmo ocorre há abertura do útero e se forma um reservatório para os espermatozóides no final da vagina, também ocorrem contrações involuntárias dos músculos dessa região, modificações que favorecem a fertilização. Se você cumpre as etapas do desejo, excitação mantidas, lubrificada, e mesmo assim não consegue atingir o orgasmo, experimente no final na relação, próximo do orgasmo do seu parceiro, fazer uma contração dos músculos dessa região de maneira consciente, não tem como errar, é a mesma força que fazermos para prender o intestino, seu parceiro sentirá como um aumento da pressão, esse exercício é prazeiroso para os dois! Conhecer mais o nosso corpo é um caminho para vivermos mais completas! Você ficou com alguma dúvida? Mande um e-mail, a sua dúvida pode ser a de outras pessoas!
Dra. Ana Luiza Reis
Fisioterapeuta especialista em disfunções do assoalho pélvico
CREFITO 3 76058
e-mail: reisanaluiza@yahoo.com.br
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SEXUALIDADE vs FELICIDADE

Semana passada nós conversamos sobre satisfação sexual como parte da satisfação com a vida, mas afinal, o que é preciso para ter satisfação sexual? A resposta sexual é divida em fases, e essas são interdependentes, para a ocorrência perfeita de uma, a anterior deve estar presente. A sucessão ocorre: 1. Excitação: a pessoa precisa pensar em sexo antes de exercitá-lo; 2. Platô: a pessoa deve manter e aumentar a sua excitação através de estímulos variados para poder alcançar a fase seguinte, 3. Orgasmo, que é um reflexo, acompanhado de sensações prazerosas sendo alguma delas involuntárias, fora do nosso controle; 4. Resolução, quando as modificações decorrentes da excitação são revertidas e voltamos a vida normal. Para ser considerada uma relação sexual normal, fisiológica você precisa ter cumprido todas as etapas! Por que? Porquê quando a pessoa pensa em sexo o corpo se prepara para isso, há lubrificação, alongamento e relaxamento da vagina nas mulheres e ereção e lubrificação no homens, toda a circulação sanguínea é adaptada para os músculos que serão usados durante o ato sexual. Se o ato não é finalizado com o orgasmo, as modificações permanecem podem se tornar incômodas, por exemplos mulheres excitadas que não têm orgasmo, frequentemente têm dor abdominal após a relação pela alteração do fluxo sanguineo. Nos homens o correspondente é uma dor perineal, entre ânus e escroto. Mas em termos práticos o que fazer para melhorar? Primeiramente avalie como está a sua relação com o seu parceiro(a), pois o psicológico é muito importante, se necessário procure ajuda profissional. Se a sua relação afetiva está normal, talvez a insatisfação sexual possa ser um problema comportamental, experimente sair da monotonia e não precisa sair de casa para isso. Hoje é muito fácil o acesso a histórias para facilitar as fantasias, lembrando que enquanto os homens respondem muito bem a estímulos visuais, as mulheres respondem melhor a estímulos implícitos, sensações, odores, lembranças. Elas precisam de um tempo maior que os homens para estarem preparadas para uma relação de entrega. Se apesar dessas orientações você, mulher, sentir desconforto durante a penetração, ou apresentar gases vaginais você pode ter algum problema muscular e pode procurar ajuda especializada. E se os homens apresentarem dificuldades em manter a ereção, também pode estar relacionado a dificuldade muscular. Então é hora de procurar ajuda para viver integralmente!
Dra. Ana Luiza Reis
CREFITO 3 76058 F
FISIOTERAPEUTA ESPECIALISTA EM DISFUNÇOES DO ASSOALHO PELVICO
CENTRO MÉDICO INDAIATUBA TEL 3894-5568

QUALIDADE DE VIDA

Como está a sua qualidade de vida? A pergunta que pode inicialmente parecer difícil de responder, se refere a sua visão sobre a sua vida. Poderia tranquilamente ser substituída pela pergunta você está satisfeito com a sua vida? Mas antes de responder reflita um pouco... A sua resposta seja ela positiva ou negativa deve contemplar: 1.O seu bem estar físico e psicológico; 2. A sua vida social e familiar e 3. A satisfação com a sua vida sexual...
Ok, chegamos em um ponto complicado? Você não gosta muito de falar abertamente sobre esse assunto? Pois é, talvez a dificuldade de falar sobre o assunto seja devido a alguma repressão sofrida no seu passado, ou sobre alguma insatisfação que você esteja passando atualmente. O fato é que não é normal sentir insatisfação, e se isso a ou o incomoda você deve procurar ajuda e conversar com seu parceiro.
A avaliação da qualidade de vida começou a ser aplicada no período pós-guerra, naquele tempo não se falava muito “nesses” assuntos, mas agora isso mudou, e sexualidade é saúde! A Organização Mundial da Saúde coloca a satisfação sexual como um dos pilares da qualidade de vida, sexo é coisa séria! Hoje o ser humano é visto como um todo e, se algum ponto não vai bem, isso provavelmente irá repercutir no bem estar geral.
Agora que você já quebrou alguns dos seus tabus lendo essa matéria até aqui, vamos um pouquinho mais longe: você conhece a sua anatomia? Sim?
Nos homens é muito mais fácil, fica tudo muito mais a mostra, agora nas mulheres fica mais escondido, talvez por isso que elas tenham mais dificuldade em se satisfazer, talvez porquê as mulheres não se conheçam.
Ainda falando de anatomia, você sabia que existem músculos sob o seu comando no ânus e na base do pênis (nos homens), e no ânus e na vagina nas mulheres? Esses músculos formam o assoalho pélvico.
Estes músculos muitas vezes se contraem por reflexos: quando a bexiga fica cheia eles agem para impedir vazamentos, quando o intestino se manifesta e não há banheiro por perto, e também durante a relação sexual, participando da ereção nos homens e facilitando o orgasmo nas mulheres. Esses músculos participam também, de algum modo no processo do desejo ou da libido. Esse fato ainda não é muito bem explicado pelos pesquisadores, mas na maioria dos casos as pessoas que começam a exercitar essa região sentem maior desejo sexual. O exercício é muito simples e é sentido com maior amplitude no ânus, pode ser repetido até 30 vezes por dia e deve ser intercalado com períodos de descanso para evitar dores musculares. É fundamental que seja um exercício bem localizado e para facilitar pode-se inicialmente realizá-lo deitado e conforme for progredindo começar a alternar as posições. Experimente! O resultado poderá surpreender!


Dra. Ana Luiza Reis
Fisioterapeuta Especialista em Disfunções do Assoalho Pélvico
CREFITO 3 76058 F
Contato reisanaluiza@yahoo.com.br Centro Médico Indaiatuba II tel: 3894-5568