Semana passada conversamos sobre a dificuldade sobre o controle das fezes que algumas crianças apresentam, o termo técnico para esse problema é encoprese. Mas se a dificuldade de controle afetar o intestino e a bexiga o termo para designá-lo muda, passa a ser chamado de disfunção de eliminação ou síndrome da má eliminação. As meninas são geralmente mais acometidas pelo problema, que possui como sintomas a constipação intestinal, associada ou não a perdas de fezes, e a dificuldade de esvaziamento da bexiga. O esvaziamento da bexiga pode ter algumas particularidades, por exemplo vontade urgente de urinar, com ou sem perdas, urinar muitas vezes (mais de dez), ou poucas vezes (4 vezes), perder urina a noite e fazer manobras de contenção da urina. As manobras de contenção de urina são facilmente observadas, a criança pressiona um joelho contra o outro, ou no caso de meninos, eles podem pressionar diretamente o penis. Esse termo ainda é novo e a causa exata disso ainda está sendo discutida. O que se sabe hoje é que uma dificuldade de relaxamento dos músculos do ânus e da uretra (canal por onde sai o xixi) contribui para o problema. A gravidade varia de caso para caso, podendo ter seqüelas psicológicas até seqüelas nos rins. Algumas técnicas estão sendo testadas como forma de tratamento, entre elas a neuromodulação, que significa aplicação de estímulos elétricos através da pele, sobre partes da coluna de onde saem os nervos responsáveis pela bexiga e pelo intestino, buscando regular e reequilibrar o funcionamento desses órgãos. Outras técnicas mais tradicionais envolvem a modificações de hábitos errados e um treino para controlar os músculos anais e uretrais que estão sob o nosso controle. É importante salientar que a disfunção em si já trás seqüelas psicológicas e por isso sugere-se tratamento menos invasivo possível. Hoje existe tecnologia disponível para realizar fisioterapia para o problema somente com a colocação de eletrodos sobre a pele. Como no caso da semana passada, o tratamento multiprofissional é de extrema importância.
Dra. Ana Luiza Reis
Fisioterapeuta especialista em disfunções do assoalho pélvico
CREFITO 3 76058
e-mail: reisanaluiza@yahoo.com.br
CENTRO MÉDICO INDAIATUBA II Fone (19)3894-5568
Tratamento para incontinência urinária e fecal, adultos e crianças
Tratamento para disfunções sexuais
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sábado, 27 de fevereiro de 2010
Incontinência Anal em Crianças
Semana passada nós conversamos sobre a o que é normal em relação a evacuação e a continência de gazes e fezes. Nos bebês todo o processo acontece da mesma maneira, o alimento é processado e eliminado por um reflexo e que obviamente, pela falta de maturidade, não é inibido e a criança evacua em qualquer local. Entre 2 e 4 anos de idade desenvolve-se o controle sobre a bexiga e o intestino, variando de criança para criança. Se após 4 anos de idade a continência não está perfeita e ainda acontecem escapes, você deve procurar ajuda e investigar se seu filho tem algum problema.
O tempo que o alimento fica no intestino grosso varia de pessoa para pessoa, mas o normal varia entre 12 e 30h, por isso algumas pessoas evacuam mais e outras menos. Excluindo-se pequenas variações da normalidade, evacuar demais ou de menos, ou a alternância dessas duas são sinais de alerta. A prisão de ventre é um problema que comumente se relaciona com a dificuldade de controle da evacuação nas crianças. A conhecida prisão de ventre passa a ser chamada de constipação intestinal crônica se pelo menos duas das alterações abaixo existirem por um longo período de tempo:
- Menos de três evacuações por semana;
- Evacuações com esforço;
- Fezes endurecidas;
- Sensação que não conseguiu evacuar todo o conteúdo intestinal;
- Necessidade de pressão com os dedos para auxiliar a evacuação.
É fácil de entender: se é muito difícil para a criança evacuar ela irá adiar esse momento e quanto mais ela adia, maior se torna a capacidade de armazenagem do reto (final do intestino), e vai crescendo e a criança vai adiando... até que o reto está tão distendido, cheio que ele alarga o ânus e a criança perde a capacidade de segurar, por mais que ela tente acontecem escapes. Então mães e cuidadores não castiguem essas crianças, é algo patológico, elas precisam ajuda...
O que a fisioterapia pode fazer para ajudar? Ensinar a controlar os músculos na região do intestino, um mau controle desses músculos pode ser a causa de todo o problema, pois se a criança não relaxa quando senta no vaso, a evacuação se torna difícil, aí vem uma espécie de “trauma”. Toda vez que vem a vontade de evacuar ela irá relacionar com dor e dificuldade, que irão aumentar a contração muscular. É formado um ciclo que precisa de uma equipe para ser quebrado, incluem-se psicólogo, médico, nutricionista...
Ficou com dúvida? Mande um e-mail...
Dra. Ana Luiza Reis
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O tempo que o alimento fica no intestino grosso varia de pessoa para pessoa, mas o normal varia entre 12 e 30h, por isso algumas pessoas evacuam mais e outras menos. Excluindo-se pequenas variações da normalidade, evacuar demais ou de menos, ou a alternância dessas duas são sinais de alerta. A prisão de ventre é um problema que comumente se relaciona com a dificuldade de controle da evacuação nas crianças. A conhecida prisão de ventre passa a ser chamada de constipação intestinal crônica se pelo menos duas das alterações abaixo existirem por um longo período de tempo:
- Menos de três evacuações por semana;
- Evacuações com esforço;
- Fezes endurecidas;
- Sensação que não conseguiu evacuar todo o conteúdo intestinal;
- Necessidade de pressão com os dedos para auxiliar a evacuação.
É fácil de entender: se é muito difícil para a criança evacuar ela irá adiar esse momento e quanto mais ela adia, maior se torna a capacidade de armazenagem do reto (final do intestino), e vai crescendo e a criança vai adiando... até que o reto está tão distendido, cheio que ele alarga o ânus e a criança perde a capacidade de segurar, por mais que ela tente acontecem escapes. Então mães e cuidadores não castiguem essas crianças, é algo patológico, elas precisam ajuda...
O que a fisioterapia pode fazer para ajudar? Ensinar a controlar os músculos na região do intestino, um mau controle desses músculos pode ser a causa de todo o problema, pois se a criança não relaxa quando senta no vaso, a evacuação se torna difícil, aí vem uma espécie de “trauma”. Toda vez que vem a vontade de evacuar ela irá relacionar com dor e dificuldade, que irão aumentar a contração muscular. É formado um ciclo que precisa de uma equipe para ser quebrado, incluem-se psicólogo, médico, nutricionista...
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