A gravidez proporciona modificações em todo o corpo, mas especificamente no sistema urinário ocorre aumento do tamanho dos rins e aumento da produção de urina, afinal esses órgãos têm de suprir as necessidades da mãe e do bebê. A posição da bexiga urinária vai mudando e sendo comprimida conforme o útero vai crescendo. Esse novo volume dentro da barriga trás um aumento da pressão que interfere no armazenamento de urina, quanto maior o tamanho do bebê, mais comprimida fica a bexiga e mais vezes as grávidas precisam esvaziá-la. Além disso, a concentração dos hormônios também se altera, influenciando a retenção de urina pela uretra e deixando os músculos e ligamentos que ajudam a continência urinária mais relaxados. Isso significa que perder urina durante a gestação é normal? Não! Isso significa que os mecanismos que contém as perdas urinárias estão sensíveis, pois as modificações da gestação causaram um desequilíbrio. Estudos demonstram que a incontinência urinária associada a gestação ou ao trabalho de parto tende a desaparecer no período de 6 semanas a 3 meses após o parto, quando as alterações cessam, mas adquirindo um maior conhecimento sobre o funcionamento dos músculos que seguram a urina você pode controlar esse problema. Com exercícios específicos a fisioterapia pode acelerar a recuperação desse equilíbrio, minimizando as perdas de urina, durante ou após a gestação. A decisão de realizar um tratamento específico para o problema é sua e depende do quanto a perda urinária a está incomodando! Esse tema foi pedido por uma das minhas leitoras, se você ainda ficou com dúvidas, envie um e-mail!
Dra. Ana Luiza Reis
Fisioterapeuta especialista em cancerologia e em disfunções do assoalho pélvico
CREFITO 3 76058
e-mail: reisanaluiza@yahoo.com.br
CENTRO MÉDICO INDAIATUBA II Fone (19)3894-5568
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Tratamento para incontinência urinária e fecal, adultos e crianças
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sábado, 27 de fevereiro de 2010
Perdas urinárias aos esforços… São normais?
Não. A crença de que é normal uma mulher perder urina ou sentir-se “larga” após ter filhos, independente de parto normal ou a uma cesareana, já está ultrapassada! Independente da quantidade de urina perdida (umidecer a roupa íntima ou escorrer pelas pernas), independente da freqüência com que isso ocorre (diariamente ou mensalmente), significa que você tem um problema de saúde e precisa de tratamento. As tecnologias aplicadas na área da saúde vem evoluindo constantemente e isso possibilitou uma maior compreensão sobre a origem do problema e com isso surgiram novas estratégias de tratamento. Hoje sabe-se que existe um controle entre bexiga e músculos que seguram a urina, é comandado por nervos da medula espinhal e, conforme aumenta o volume de urina na bexiga, aumenta também a contração dos músculos que passam ao redor da uretra (o esfíncter externo e todo o assoalho pelvico). Sabe-se também que quando realizamos esforços com os músculos abdominais surge uma contração desses mesmos músculos, independente da nossa vontade, que impedem as perdas de urina. Um mecanismo perfeito e complexo, não é? Sabendo desses detalhes é possível entender que um tratamento com cirurgia exclusivamente pode não deixar a mulher satisfeita, pois ela pode sentir que ainda há algo a incomodando em seu corpo. É nesse ponto que entra a fisioterapia, para ajudar o corpo a reaprender a executar as funções perdidas. Nesse processo de reaprendizagem podem ser utilizadas correntes elétricas que aceleram o fortalecimento muscular além de aumentar a sensibilidade e a irrigação sanguínea (a região lubrifica-se com maior facilidade e se torna mais sensível a estimulação). Hoje eu atuo com equipamentos de tecnologia inovadora que permitem um diagnóstico preciso do desequilíbrio muscular e assim tratamos os músculos para agirem no momento exato em que ocorrem as perdas. A fisioterapia especializada abrange muito mais do que fazer simples contrações dos músculos que seguram a urina, e uma fisioterapia adequada adia ou torna uma cirurgia desnecessária.
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Dra. Ana Luiza Reis
Fisioterapeuta especialista em disfunções do assoalho pélvico
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O que é incontinência?
Acredito que a maioria das pessoas saiba que o termo continência signifique a capacidade que nosso corpo tem segurar a urina e fezes produzidas até um momento e local adequados para eliminá-los e que a incontinência signifique a incapacidade. Mas existem tipos ou classificações dessas incontinências? Sim, e agora iremos abordá-las uma a uma.
1. Incontinência Anal: o intestino em sua porção final, o reto, deve ser capaz de armazenar o bolo fecal produzido, independente da sua consistência, o significa também os gases produzidos durante a digestão. Então perdas involuntárias, independentes da nossa vontade, de gases, fezes líquidas, sólidas, mesmo que seja só aquela manchinha na calcinha/cueca, sinalizam que há algo errado e você deve procurar ajuda.
2. Incontinência Urinária: assim como o intestino a bexiga funciona como um reservatório de urina, até estarmos em um local adequado, e aí vai um alerta, a bexiga tem uma capacidade LIMITADA, ficar segurando a urina o dia todo é prejudicial a sua saúde. A incontinência de urina é dividida em alguns tipos: a de esforço, a por hiperatividade vesical que pode vir associada a sensação de urgência para urinar. Aquela por esforço acontece inicialmente com pequenas perdas aos grandes esforços e, sem tratamento, pode progredir rapidamente para grandes perdas aos pequenos esforços. Já a hiperatividade vesical, significa que a bexiga está “nervosa”, o armazenamento de urina fica prejudicado pelas contrações persistentes e fortes da bexiga. Após a retirada da próstata, nos homens, ambos os tipos podem ocorrer. Nas crianças pode acontecer a chamada enurese noturna, naquelas que mesmo após estarem livres das fraldas, permanecem perdendo urina durante a noite, e repito, isso sinaliza que algo não está normal, e você deve procurar tratamento.
3. Incontinência ejaculatória: essa se refere a sexualidade masculina e também é conhecida por ejaculação precoce. Conversamos semana passada que o orgasmo masculino e a ejaculação são eventos diferentes, mas que estão sob o controle do homem. Por mais prazeirosa que uma relação esteja deve existir a capacidade de adiar o momento da ejaculação.
Todos esses tipos de incontinência são passíveis de tratamento com fisioterapia e nós estaremos abordando-os mais detalhadamente nas próximas edições. Se você tiver dúvida, mande um e-mail, eu escreverei o texto voltado para a sua pergunta.
Dra. Ana Luiza Reis
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1. Incontinência Anal: o intestino em sua porção final, o reto, deve ser capaz de armazenar o bolo fecal produzido, independente da sua consistência, o significa também os gases produzidos durante a digestão. Então perdas involuntárias, independentes da nossa vontade, de gases, fezes líquidas, sólidas, mesmo que seja só aquela manchinha na calcinha/cueca, sinalizam que há algo errado e você deve procurar ajuda.
2. Incontinência Urinária: assim como o intestino a bexiga funciona como um reservatório de urina, até estarmos em um local adequado, e aí vai um alerta, a bexiga tem uma capacidade LIMITADA, ficar segurando a urina o dia todo é prejudicial a sua saúde. A incontinência de urina é dividida em alguns tipos: a de esforço, a por hiperatividade vesical que pode vir associada a sensação de urgência para urinar. Aquela por esforço acontece inicialmente com pequenas perdas aos grandes esforços e, sem tratamento, pode progredir rapidamente para grandes perdas aos pequenos esforços. Já a hiperatividade vesical, significa que a bexiga está “nervosa”, o armazenamento de urina fica prejudicado pelas contrações persistentes e fortes da bexiga. Após a retirada da próstata, nos homens, ambos os tipos podem ocorrer. Nas crianças pode acontecer a chamada enurese noturna, naquelas que mesmo após estarem livres das fraldas, permanecem perdendo urina durante a noite, e repito, isso sinaliza que algo não está normal, e você deve procurar tratamento.
3. Incontinência ejaculatória: essa se refere a sexualidade masculina e também é conhecida por ejaculação precoce. Conversamos semana passada que o orgasmo masculino e a ejaculação são eventos diferentes, mas que estão sob o controle do homem. Por mais prazeirosa que uma relação esteja deve existir a capacidade de adiar o momento da ejaculação.
Todos esses tipos de incontinência são passíveis de tratamento com fisioterapia e nós estaremos abordando-os mais detalhadamente nas próximas edições. Se você tiver dúvida, mande um e-mail, eu escreverei o texto voltado para a sua pergunta.
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